2012-03-11

"Making love to you was never second best"

E é com essa música do Nouvelle Vague que eu me lembro da nossa semana juntos. E tive tanto medo, amor. Tive medo de ter criado um amor platônico por um alguém que eu conhecia o suficiente para ter me apaixonado, mas não tinha certeza de que conhecia o suficiente para amar. E ainda assim, mesmo sem te conhecer por inteiro, mesmo sem saber direito tuas manias, teus jeitos, teus hábitos, eu te amo. Mesmo que agora eu saiba que nada é tão colorido como um romance no Skype, eu vi cores lindas no nosso amor ao vivo. Te abraçar, passar a mão no teu cabelo, descansar a mão na sua perna, tirar um eventual cílio que caiu no teu rosto... Ouvir suas reclamações sem fim, o teu mau humor e grosseria eventuais... Os seus defeitos me fizeram te amar ainda mais, não porque eu seja masoquista, mas porque eu prefiro amar alguém real. Agora eu te escrevo sem saber se você vai me ler; torcendo para que você releia; aguardando que você me envie uma mensagem no What’s App só para dizer que a carta chegou, você adorou (ou achou um lixo, não importa) e vai guardar com carinho... Não demora muito e eu estou aí. Para abraçar e beijar você; te mostrar minha falta de habilidade com caminhos e mapas; te dizer que eu te amo e a vida aqui não tem bossa sem meu alguém por perto. E meu alguém é você.